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Política

Eleições na UCID: João Santos Luís é candidato oficial à presidência do partido 

João Santos Luís quer ser o novo presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID) e garante que, caso for eleito, não será um “pau mandado” de António Monteiro.

João Santos Luís pretende reforçar “inteiramente” o partido, juntar e unir os militantes à volta dos desafios de Cabo Verde.

Um dos grandes objectivos da sua candidatura, explicou, é vencer as eleições autárquicas em São Vicente, e aumentar o leque das câmaras municipais em que a UCID possa ter representantes autárquicos.

Mas, reforçou que, caso for eleito no congresso de Março, o seu “objectivo maior será trabalhar arduamente e com toda a inteligência possível para permitir que a UCID ascenda à condição de partido do arco do poder, tornando-se assim num elemento incontornável nas decisões da governação de Cabo Verde”.

“Não será pau mandado de António Monteiro”

O vice-presidente da UCID, que entrou para o partido em 2003, a convite do actual líder António Monteiro, garantiu que “não será o pau mandado do presidente cessante”.

Isto quando questionado pela Inforpress sobre as críticas do histórico fundador e antigo presidente Lídio Silva que defendeu que João Santos Luís será um “pau mandado e a sua candidatura uma continuidade de António Monteiro na UCID”.

Segundo João Santos Luís, “trata-se de uma futurologia” de Lídio Silva, esclarecendo que “ele e o presidente cessante são duas pessoas completamente diferentes”.

“Apesar de eu ter sido vice-presidente de 2009 a 2021, secretário executivo de 2004 a 2009, o braço direito do presidente cessante, mas isso não quer dizer que vou seguir as mesmas pisadas do presidente cessante. Eu tenho as minhas ideias e penso implementá-las juntamente com a equipa que irá ser eleita no congresso, para fazermos um bom trabalho para o partido e para o país”, declarou.

A mesma fonte revelou que ainda está a fazer os contactos, mas da lista que tem três órgãos: Comissão Política, Conselho Nacional e Conselho de Jurisdição Nacional revelou que mais de 50 por cento (%) dos elementos que fazem parte da direcção cessante estão interessados em integrar a sua lista.

C/ inforpress

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