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Cazaquistão:  Crise faz subir preços do Petróleo

A Crise no Cazaquistão fez subir os preços do Petróleo, com os investidores a temerem possíveis rupturas de abastecimento, mas o Mercado do Urânio parece não ter sido afectado, apesar daquele País da Ásia  ser o segundo maior Produtor Mundial.

“Os motins representam, claramente, um risco para o abastecimento do Mercado Mundial” para o Crude, disse o analista Bjarne Schieldrop – citado pelo portal  jn.pt -, referindo-se à actual situação do País, que é um dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Durante a semana, os preços do Petróleo Bruto subiram perto de cinco por cento (%), e, na sexta-feira, o Petróleo Bruto Brent ultrapassou 83 dólares por Barril, “o seu nível mais alto desde a queda de preços, desencadeada pelo aparecimento da Variante Ómicron, no final de Novembro”, concordou Carsten Fritsch, analista do Commerzbank.

“Disparar a…matar!”…

Os protestos começaram, domingo passado, 2, nas Províncias, após uma subida do preço do Gás, espalhando-se, depois, pelas grandes cidades, especialmente Almaty, a Capital Económica do Cazaquistão – antigo integrante da União Soviética -, onde as manifestações se transformaram em Tumultos contra o Regime.

O Presidente Kassym-Jomart Tokayev rejeitou, na sexta-feira,qualquer possibilidade de negociação com os manifestantes, dando ordens, para “disparar, a matar”.

O País é o maior produtor de Petróleo da Ásia Central, com as 12 maiores reservas provadas de Crude do Mundo, de acordo com a Agência de Informação sobre Energia dos Estados Unidos da América (EIA). O Cazaquistão estava a produzir mais de 1,8 milhões de barris por dia, em 2020.

É também o segundo maior produtor de Petróleo entre os países parceiros da OPEP na OPEP+, atrás da Rússia.

O “Ouro Negro” representa 21% do Produto Interno Bruto (PIB) do Cazaquistão, em 2020, de acordo com o Banco Mundial.

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