A Direcção Nacional da Educação já orientou todas as escolas no sentido de reforçarem as medidas de prevenção contra a covid-19 e apela à adesão dos alunos e professores à vacinação.
A informação foi avançada pela directora nacional da Educação, Eleonora Souza, que falava à Inforpress sobre as precauções adoptadas para a retoma das aulas, após as férias lectivas, a acontecer no dia 06 de Janeiro, num período em que os casos de infecção em Cabo Verde estão a aumentar “significativamente”.
“Realmente as aulas do segundo trimestre vão ter início no dia 6 de Janeiro, e estamos cientes do aumento dos casos a nível nacional, mas também a nível internacional e neste sentido a Direcção Nacional da Educação já mandou para todos os delegados de educação orientações no sentido de reforçar as medidas de prevenção contra a covid-19, a nível das escolas”, precisou a directora.
Conforme observou Eleonora Sousa, as escolas são espaços onde se é possível fazer o “controlo” dos alunos, isto é o controlo “não escapa” aos professores e à própria direcção das escolas, no entanto, reforçou que a aposta é no reforço das medidas de prevenção para uma “maior segurança” de toda a comunidade educativa.
“Uma outra orientação enviada às escolas, foi no sentido de sensibilizar os alunos e os professores que já estão vacinados para tomarem a dose de reforço e os alunos dos 12 a 17 anos, que a vacinação iniciou no mês de Dezembro, que foram interrompidas na sequência das férias lectivas para ser retomada por forma a garantir alguma segurança e algum controlo do contágio”, acrescentou esta responsável.
Segundo os dados da Direcção Nacional de Saúde, nesta faixa etária dos 12 aos 17 anos cerca de 46% já estão vacinados, apontou Eleonora Sousa, que acredita que, com a retoma das aulas e com a sensibilização, mais alunos vão ser vacinados.
Por isso, apelou, mais uma vez, aos pais e encarregados de educação para assinarem os termos de consentimento e para também continuarem a confiar no combate que vem sendo dado à covid-19, para que o país vença esta pandemia.
C/ Inforpress