PUB

Covid-19

Portugal: Variante Ómicron já representa 75% dos casos 

A Variante Ómicron do novo Coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, atingiu uma proporção estimada de 75 por cento (%).

O Relatório do Instituto Nacional de Saúde “Doutor Ricardo Jorge” (INSA), sobre a Diversidade Genética do SARS-CoV-2, em Portugal – a que o portal jn.pt teve acesso -, indica que houve um “crescimento exponencial” de casos prováveis da Variante Ómicron, ao mesmo tempo que houve uma redução de circulação da Variante Delta.

Os dados indicam que a Variante Ómicron é dominante em Portugal (mais de 50% dos casos) e que, segundo o INSA, este “aumento abrupto de Circulação Comunitária tem paralelismo com o cenário observado em outros Países como, por exemplo, a Dinamarca e o Reino Unido”.

O Relatório, realizado pelo Núcleo de Bio-Informática do Departamento de Doenças Infecciosas do INSA, refere que, até esta terça-feira, 28, foram analisadas 24 mil 198 sequências do Genoma do novo Coronavírus, obtidas a partir de amostras colhidas em mais de cem laboratórios, hospitais e instituições, representando 303 concelhos de Portugal.

Amostras 

Têm sido analisadas uma média de 533 sequências, por semana, desde o início de Junho de 2021, provenientes de amostras colhidas, aleatoriamente, em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal Continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 129 concelhos por semana.
Na semana 50, de 13 a 19 de Dezembro, a Variante de preocupação Ómicron registava uma frequência relativa provisória de 10,1% (dados apurados até 14 de Dezembro).

Quanto à Variante Delta, o Relatório indica que desde a semana 47 (22 a 28 de Novembro) tem vindo a diminuir a sua frequência relativa, “em resultado do aumento abrupto de circulação da Variante Ómicron , destacando-se ainda as linhagens AY.4.2 e AY.43.5, com frequências relativas próximas de 5% nas últimas semanas, sendo, contudo, expectável que a sua circulação diminua significativamente nas próximas semanas”, diz o INSA.

PUB

PUB

PUB

To Top