O primeiro-ministro (PM) de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, apelou, hoje, na mensagem de Natal aos cabo-verdianos, que é preciso continuar a fazer o bom combate à pandemia da covid-19, nomeadamente com recurso à vacinação.
O chefe do Governo sublinhou que “celebramos este ano um Natal diferente do ano passado”, ainda em pandemia, mas com a situação “controlada”.
Esta situação, segundo disse, permite hoje mais liberdade na vida social e a retoma da economia, nomeadamente o turismo, apelando, no entanto, à necessidade de manter os bons níveis de vacinação.
“Cabo Verde é uma nação resiliente. Ao longo da nossa história, de mais de cinco séculos e meio, superamos sempre as dificuldades e tornamo-nos mais fortes. Este pequeno estado insular em desenvolvimento é dos melhores posicionados em África nos rankings da boa governança, do desenvolvimento humano e da governação eletrónica”, apontou o PM, para quem estes dados são motivo de orgulho e de reforço de confiança nas nossas capacidades em atingir o desenvolvimento sustentável.
Ulisses Correia e Silva fez referência ainda à população jovem e capital humano no país e na diáspora que, na sua visão, deve assumir cada vez mais um papel central como força cultural, económica, técnica e científica para acelerar o desenvolvimento do país.
“Vamos superar as dificuldades e acelerar as transformações estruturais para tornar Cabo Verde mais resiliente, voltar a crescer com uma economia mais diversificada, criar oportunidades de emprego para os jovens, eliminar a pobreza extrema e reduzir a pobreza absoluta”, indicou.
Ulisses Correia e Silva fez referência ainda ao programas “Mais” e “Embaixadores de Esperança”, lançados recentemente com foco na erradicação da pobreza extrema e mensagens de esperança assentes em depoimentos de positividade e superação, respectivamente.
“Reafirmo o compromisso do Governo de tornar efetiva a tolerância zero contra abusos sexuais em crianças e contra a violência baseada no género. É preciso juntar os esforços das polícias, dos magistrados, das organizações da sociedade civil e das famílias”, sublinhou.
