A Vivo Energy Cabo Verde diz que adoptou uma série de medidas de “contingência” para fazer uma gestão “criteriosa” do stock de JET A1, combustível utilizado no abastecimento de aviões, a fim de evitar uma ruptura de stock, devido ao atraso da chegada do navio que fornece esse combustível, que só deverá acontecer a partir do dia 23 deste mês.
Num comunicado enviado à nossa redacção sobre a situação do stock de combustível JET A1 em Cabo Verde,a empresa, que, como se sabe, comercializa produtos da marca Shell no país, informa que, “devido a um atraso significativo na chegada do navio que assegura o fornecimento ao país de JET A1, combustível utilizado para abastecimento de aviões nos aeroportos internacionais, as nossas reservas desse produto encontram-se a níveis anormalmente baixos”, particularmente, esclarece a empresa, “no Aeroporto Internacional Amílcar Cabral”, o que levou a empresa a “implementar medidas emergenciais de gestão, por forma a evitar a ruptura total”.
A Vivo Energy elucida ainda que, segundo informações do fornecedor de JET A1, à indústria petrolífera em Cabo Verde, a chegada do navio cargueiro, que transporta o referido combustível, estava inicialmente prevista para 13 a 15 de Dezembro, mas “só deverá ocorrer a partir de 23 do corrente mês”.
“Este atraso, completamente alheio à nossa vontade e controlo operacional, teve sérias implicações sobre os nossos níveis de stock, afetando a nossa normal capacidade
de abastecimento às companhias aéreas em trânsito pelo país”, justificam.
Gestão criteriosa de stock
Perante este cenário, a empresa diz que adoptou “uma série de medidas de contingência, enveredando por uma gestão criteriosa do stock”, para “garantir o abastecimento aos nossos clientes com voos regulares de e para o país, no intuito de evitar eventuais cancelamentos ou reprogramações de vulto, salvaguardando assim a integridade das operações turísticas, nesta época do ano, em que a procura se torna mais acentuada”.
A mesma esclarece ainda que é uma “situação que foge em absoluto ao controlo da empresa, cujas repercussões têm um carácter altamente adverso a nível comercial, operacional e de imagem institucional”, sendo que, nesse sentido, “a Vivo Energy está activamente a encetar todas as diligências no sentido de encontrar uma alternativa de fornecimento ao país, contando ter a situação normalizada com a maior brevidade possível”.
Recorde-se que ontem uma aeronave da TUI, que deveria ter levantado voo para Amesterdão, ficou retida no aeroporto internacional Amílcar Cabral, no Sal, devido à falta de abastecimento.
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