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Política

Governo espera “dias melhores” para o “retorno pujante do processo de implementação” do plano de salvaguarda da Morna

Na sua mensagem referente ao Dia Nacional da Morna, o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas Abraão Vicente fala de “comemorações menos efusivas”, por causa da ameaça da nova vaga da covid-19, mas ressalta que continuam “firmes” no propósito de elevar cada vez mais a morna e implementar o seu plano de salvaguarda.

“Se no ano da sua elevação a património cultural imaterial da humanidade, e no ano subsequente, o dia foi profusamente comemorado em todo o território nacional e na diáspora, com eventos e ações que dignificaram o género, este ano atípico decorrente das mazelas da pandemia, a sombra de uma nova vaga, com reflexos negativos a nível orçamental, decretam comemorações menos efusivas”, afirmou Abraão Vicente em nota de imprensa.

Ainda na sua mensagem alusiva à data, o Ministro da Cultura avançou que nesta era pandémica, as prioridades para garantir a sustentabilidade foram para outras áreas e “sectores de suma importância e essenciais à vida dos cabo-verdianos”, mas garante que “não obstante, continuou-se a apostar na vertente ensino artístico, com a continuidade dos projetos financiados pelo BA-Cultura, através da Academia Cesária Évora e pedagogicamente junto às escolas do ensino básico e secundárias”.

Celebrações com as câmaras

O mesmo avançou ainda que optaram por dedicar todo o mês de dezembro à celebração da morna, associando-se a outros atores, designadamente as câmaras municipais.

Neste sentido, São Domingos tem uma feira cultural para os dias 18 e 19 deste mês, realçando a caraterística que é marca do município “terra de música e músicos” e berço de Anu Nobu, e “consagrando” uma vez mais o 17 de dezembro, data que se assinala mais um ano do passamento físico da Diva dos pés descalços, com um conjunto de atividades, sob o epíteto “10 one di sodade”, que culminarão com a tradicional serenata e concerto na rua do Núcleo Cesária Évora, em Mindelo.

Isto, para além de várias iniciativas individuais, dentro e fora do país que Abrãao Vicente acredita “transmitir a mensagem de que apesar das vicissitudes atuais continuamos firmes no propósito de seguir elevando a morna e seus cultores, crentes em dias melhores e no retorno pujante do processo de implementação do plano de salvaguarda da mesma junto aos detentores, à comunidade artística, à sociedade cabo-verdiana”.

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