Para fazer face à nova variante da Covid-19, Ómicron, Cabo Verde pondera passar a exigir teste à entrada do país. O fecho de fronteiras, com outros países, está fora de questão.
Com o aumento de casos a nível internacional, Cabo Verde vai tomar medidas. Além do certificado de vacinação, o país poderá exigir também um teste negativo à entrada e não vai fechar a fronteira com outros países, segundo orientação da OMS.
“A OMS recomenda aos países que optem por outras medidas, nomeadamente o reforço da vigilância nos pontos de entrada e também a vigilância rotineira que é feita para esta situação. Pede também para garantir as condições de diagnóstico, e que as pessoas continuem a cumprir as medidas de prevenção”, explicou Jorge Noel Barreto.
O director nacional de Saúde garantiu que as autoridades sanitárias estão a fazer o seguimento de perto da situação a nível internacional, mas para já indicou que não há indicadores que parece haver algo de anormal.
“Vamos fazer esse seguimento e prepararmos para a resposta que temos que dar”, disse, sublinhando que não é impossível que esta nova variante entre em Cabo Verde.
Entretanto, muitas pessoas que entram em Cabo Verde têm denunciado que as autoridades internacionais não têm respeitado os critérios sanitários para a entrada no país, nomeadamente a apresentação do certificado de vacinação.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou aos seus estados-membros acções prioritárias que aumentem o nível de prontidão na resposta à nova variante do coronavírus SARS-CoV-2, Ómicron, como alertas precoces e planos de mitigação nos sistemas de saúde.
Cabo Verde tem 44 casos ativos de Covid-19.
C/RCV