João Crisante de Pina, natural do Fogo, deixou há alguns anos a sua ilha e fixou-se na cidade da Praia, em busca do seu sonho, ser jornalista de televisão.
Ao A NAÇÃO, o jovem de 25 anos avançou que o seu fascínio pelo audiovisual vem desde criança. “Brincava muito de repórter e, na adolescência, comecei a cultivar mais este gosto, vendo mais televisão. O que sentia, não era o gosto em aparecer nas telas, mas sim narrar uma história, usar diferentes meios, o texto, as imagens e os áudios, para fazer com que o telespectador fique mais perto da história”.
E, longe de diminuir, essa paixão continuou a aumentar, até entrar na universidade, onde acabaria por se formar. Além do estágio no Gabinete de Comunicação e Imagem da Uni-CV, a que se junta o ambiente académico, o primeiro contacto “directo” de João com o jornalismo televisivo foi na Televisão de Cabo Verde (TCV).
“No início tinha um pouco de timidez, porque ali haviam pessoas que eu só via através de telas, outras que me inspiraram a seguir por este caminho. Com o tempo fui-me abrindo e a cada dia o fascínio só aumenta”, explica.
Estar na televisão pública tem sido um desafio diário para o nosso talento desta semana. “A cada dia sinto-me obrigado a superar o dia anterior. O que era suposto ser meu sonho realizado, tem sido isso mesmo, só que com um pouco mais de exigência”.
Crisante de Pina diz que não tem apenas uma meta nesta área. “Venho-me construindo como um ‘repórter das novas tecnologias’; depois disso, almejo ter um programa sobre a mesma temática. Além disso, quero um dia poder experimentar a sensação de estar à frente de um telejornal, e conhecer a realidade das grandes televisões mundiais”, perspectiva.
Fora do jornalismo, este repórter (estagiário) e secretário de informação na TCV diz que possui outras paixões e fascínios, nomeadamente, escrever e declamar poemas. No seu tempo livre gosta de ler um bom livro, ver filmes, séries, animes, para além do Stand Up Comedy e artes marciais.
