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Economia

Certificação de qualidade deve ser estendido a outros sectores do turismo – Banco Mundial

O Banco Mundial recomendou, esta quinta-feira, 18, a certificação de qualidade aos outros sectores da cadeia de valor do turismo em Cabo Verde, para promoção de um sector mais competitivo e diversificado.

O consultor do Banco Mundial, António Baptista, propôs hoje, à margem da cerimónia de entrega oficial dos primeiros certificados de qualidade aos Pequenos Alojamentos Turísticos (PAT), que outros sectores da cadeia de valor do turismo sigam esta mesma linha.

Este programa enquadrara-se no projeto de Competitividade para o Desenvolvimento do Turismo, financiado pelo Banco Mundial.  

António Baptista parabenizou o Instituto da Gestão da Qualidade e Propriedade Intelectual (IGQPI) e o Ministério Turismo e Transportes pelo esforço e pela forma “desafiante” como conseguiram implementar o programa perante o contexto pandémico da covid-19.  

“Julgo que houve todo o desafio de desenho do programa que conseguiu bastante tempo e recursos, ultrapassada essa fase arrebentou a pandemia que dificultou toda a parte de implementação do programa, mas que mesmo assim ao fim de um ano de implementação conseguiu prestar assistência a 46 estabelecimentos, sendo que 30 estão a avançar para o processo de certificação e 5 receberam hoje os certificados”, apontou 

Segundo o consultor, o investimento na qualidade dos pequenos alojamentos é uma peça do puzzle de uma estratégia que almejamos que se amplie a outros sectores da cadeia de valor turístico,  onde outros produtos e serviços devem seguir essa linha em termos de certificação de qualidade.  

“Este é um desafio que o Banco Mundial vai apoiar no quadro do programa operacional do turismo onde a questão do envolvimento da cadeia de valor local e de empresas locais em termos de fornecimento de bens e serviços vai continuar a ser uma aposta”, sustentou.  

Outro desafio é ampliar o programa para todas as ilhas com a auditoria e assistência técnica aos estabelecimentos, de modo a abarcar mais os pequenos alojamentos turísticos, incluir a questão da sustentabilidade energética e reutilização de recursos e trabalhar o ‘branding’ com a ligação ao mercado dos pequenos alojamentos.   

Por outro lado, realçou a necessidade de se envolver as câmaras de comércio e o sector privado para criar as condições para todos os tipos de certificações e para que as empresas possam completar esses serviços de auditoria e certificação em outras cadeias de valores com menos custos.  

À margem da cerimónia de entrega dos certificados aos PAT, foi assinado um protocolo de cooperação entre o Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual e o Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSI) que visa fortalecer a colaboração institucional que vem sendo desenvolvida através de projetos associados e digitalização do processo e serviços.  

O programa de certificação de pequenos alojamentos turísticos está enquadrado no projeto de Competitividade para o Desenvolvimento do Turismo, financiado pelo Banco Mundial, sob coordenação do IGQPI, em “estreita colaboração” com o Instituto de Turismo de Cabo Verde (ITCV).

C/Inforpress

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