A ministra da Igualdade de Género de França, Elisabeth Moreno, disse acreditar que o novo Presidente da República, José Maria Neves, seja inclusivo e aberto a nível multinacional.
Segundo a ministra franco-cabo-verdiana, é preciso que o país seja reconhecido em termos de talentos ou de potencialidades de negócio e que Cabo Verde seja colocado no mundo e aberto ao mundo global.
Afirmando-se orgulhosa de estar na cerimónia de posse, Moreno defendeu que “a diáspora cabo-verdiana é tão importante para Cabo Verde quanto os cabo-verdianos que vivem no país”.
Por isso, manifestou o desejo de, junto com o novo Chefe de Estado, reforçar o programa de talento criado para os cabo-verdianos que vivem na França e que têm uma “expertise a contribuir para o desenvolvimento de Cabo Verde”.
“Lanço uma chamada a todos os cabo-verdianos que vivem na França e que tenham expertise ou alguma capacidade para que possam participar no desenvolvimento de Cabo Verde. Eles são bem-vindos aqui. É um programa em que Governo cabo-verdiano cobre uma parte da despesa e o francês cobre a outra parte, para a vinda deles, para que possamos construir uma forma muito mais colaborativa de trabalhar”, explicou.
No entanto, Elisabeth Moreno também sustentou que o novo PR deve assumir um papel de ajudar os jovens cabo-verdianos residentes no País a terem a oportunidade de estudar e de trabalhar, para que possam desenvolver-se em Cabo Verde porque, reforçou, “o sucesso nem sempre é o que vem de fora”.
Cabo-verdiana no Governo gaulês
Sobre ser cabo-verdiana e de ser parte do Governo francês, Elisabeth Moreno revelou que lhe causa um sentimento “de alegria e de orgulho e de vontade de ver um futuro melhor”.
Isto porque, explicou, antes, a probabilidade de uma cabo-verdiana ser contactada para entrar no Governo francês era muito limitada, mas a França mostrou ser um País “muito mais aberto” por contar com as pessoas, não pela sua cor de pele, mas pelo que podem trazer ao Governo francês.
“Quero mostrar a todos os cabo-verdianos no mundo o orgulho que tenho de ver os cabo-verdianos lutar para o nosso futuro”, frisou considerando-se “um exemplo daquilo que muitos pais cabo-verdianos gostariam de ver nos seus filhos”.
C/Inforpress