O ministro do Mar, Paulo Veiga, confirmou hoje o seu pedido de exoneração do cargo de Ministro do Mar, ao primeiro-ministro, justificando a decisão “irreversível” por acreditar que “a nobreza da política reside na assunção individual de responsabilidades a cada momento”. A Nação sabe o que pedido de demissão deu-se as eleições presidenciais.
“Em coerência com a minha consciência política, solicitei minha exoneração com a pretensão de tirar todas as consequências políticas e poder continuar a servir o meu país, com a máxima dignidade e sentido de estado, enquanto deputado nacional, numa altura tão crítica da vida do país”, lê-se na nota enviada à imprensa, pelo ministro demissionário, na manhã desta quarta-feira, 3.
Continua deputado
Veiga assegura que tem condições políticas para continuar a exercer o cargo de deputado até o final do mandato, pois, “foi eleito diretamente pelo povo”.
“Esta é uma decisão irreversível”, que segundo o governante seguirá agora os trâmites formais.
“Agradeço, reconhecido, a honra e o privilégio de ter participado no Governo, servindo Cabo Verde e os cabo-verdianos. Trabalhei com seriedade e comprometimento, convicto de que alcançamos resultados importantes, num contexto de grandes dificuldades. Assegurarei a transição de pasta, para que todos os processos em curso possam ser acolhidos tranquilamente pelo futuro tutelar”, concluiu Paulo Veiga que garante, ainda, que continuará “sempre, a trabalhar por Cabo Verde”.