A 14ª edição da “Escritaria”, festival literário de Penafiel, Portugal, homenageia, este ano, o escritor cabo-verdiano, e prémio Camões 2018, Germano Almeida. O evento decorre de 28 a 31 de Outubro.
A “Escritaria”, festival literário, que arrancou no domingo,24, em Penafiel – Porto, Portugal, dedica-se a homenagear um escritor vivo de língua portuguesa, com alusões nas mostras, exposições, arte de rua, teatro, música e apresentação de livros.
Durante uma semana, a cidade de Penafiel será, por assim dizer, uma montra sobre Germano Almeida, que aproveitará para apresentar o seu novo romance intitulado “A Confissão e a Culpa”, último volume da sua trilogia.
O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, vai estar presente no evento, participando na conversa “O Papel Cultural da Lusofonia”, em conjunto com Germano Almeida, no Museu Municipal.
Sobre o homenageado
Germano Almeida nasceu na ilha da Boa Vista em 1945. Licenciou-se em Direito na Universidade Clássica de Lisboa. Vive em São Vicente onde, desde 1979, exerce a profissão de advogado.
Publicou as primeiras estórias na revista Ponto & Vírgula, assinadas com o pseudónimo de Romualdo Cruz, que em 1994 foram transformadas no livro “A Ilha Fantástica” e que recriam os anos de sua infância e o ambiente social e familiar na ilha da Boa Vista.
O seu primeiro romance foi “O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo”, publicado em 1989, que marca a ruptura com os tradicionais temas cabo-verdianos.
O Meu Poeta, 1990, Estórias de Dentro de Casa, 1996, A Morte do Meu Poeta, 1998, As Memórias de Um Espírito, 2001 e O Mar na Lajinha, 2004, formam o que se pode considerar o ciclo mindelense da obra do autor.
Germano Almeida, Prémio Camões 2018, tem obras publicadas no Brasil, França, Espanha, Itália, Alemanha, Suécia, Holanda, Noruega e Dinamarca, Cuba, Estados Unidos, Bulgária, Suíça e Cabo Verde.