A cidade do Mindelo recebe, de 2 a 5 de novembro, o VI Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa (CPLP). A organização visa colocar as problemáticas ambientais na ordem do dos governos da Comunidade.
Sob o lema “Oceano, Lusofonia e Educação Ambiental: Caminhos de Esperança para uma Transformação Socioecológica na CPLP”, o evento trata de um tema alinhado com as preocupações globais e visa promover o maior conhecimento sobre o oceano e a educação ambiental.
“Só mudaremos os comportamentos e respeitar mais o ambiente se conhecermos o que se passa no planeta, se soubermos como conservar a natureza e se aprendermos a amar o ambiente. Pensamos que a educação é o caminho certo e que nos traz essa esperança de conseguirmos essa transformação”, explicou Maria Estrela, presidente da comissão organizadora.
É que, segundo a responsável, todos os avisos já foram dados, e o que falta, agora, é uma sociedade que, de facto, se preocupe com o meio ambiente, ou seja, uma transformação socioecológica.
Para Maria Estrela já há países na CPLP que apresentam bons resultados na educação ambiental, pelo que, agora, há que se sistematizar e partilhar essas práticas. Esse será um dos objetivos do congresso.
“Têm de sair deste congresso recomendações concretas para os diferentes governos, para que possam olhar para a educação ambiental como algo que é agregador nas estratégias de cooperação nos países da CPLP e, ao mesmo tempo, considerar a educação ambiental como um caminho para a transformação socioecológica”.
O VI Congresso de Educação Internacional Ambiental da CPLP decorre de 2 a 5 de novembro na Faculdade de Educação e Desporto da UniCV, em São Vicente, com a participação de delegações de Angola, Cabo Verde, Brasil, Espanha, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
C/RCV
