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Política

Olavo diz que TICV é “empresa privada” e não comenta despedimentos

 O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, escusou-se, esta terça-feira, 26, a pronunciar-se sobre o despedimento de 60 trabalhadores dos Transportes Inter-ilhas de Cabo Verde (TICV) /Bestfly, agora na posse dos angolanos da Bestfly.

Instado a reagir sobre a medida que mandou para casa 60 trabalhadores, quando falava aos jornalistas na sequência da reunião do comité de pilotagem final do programa emprego e empregabilidade, o governante disse tratar-se de uma questão que tem a ver com a gestão de uma empresa privada e que, por isso, não cabe ao Governo pronunciar-se sobre o assunto.

“Não cabe ao Governo, nesta fase, opinar sobre isso. Tudo tem de ser feito no quadro da lei. Existe mecanismo de garantia que salvaguarda os direitos dos trabalhadores”, justificou Olavo Correia.

Caso

De recordar que no dia 20 de Outubro, o director-geral da TICV, Américo Borges, anunciou a extinção de 60 postos de trabalho.

Em carta cujo conteúdo foi divulgado pela Inforpress, justificou a redução da actividade da empresa com a diminuição do número de voos operados que, segundo disse, originou “uma drástica redução” da receita e que colocou a TICV numa situação económico-financeira “muito difícil”.

Garantiu, entretanto, que estarão salvaguardados os direitos subsequentes a cada trabalhador, derivado do contrato firmado com a empresa, tudo dentro do estrito cumprimento da lei e espírito de equidade.

A medida entra em vigor a partir de 20 de novembro.

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