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Ambiente

África Ocidental precisa pensar as fontes de energia de forma diferente – UE

O chefe de cooperação da Delegação da União Europeia, em Cabo Verde, disse hoje, na Cidade da Praia, que os países da África Ocidental têm que “pensar de forma diferente” a respeito das fontes de energia.

Pedro Campos Llopis deixou estas recomendações à margem do workshop de encerramento do Projecto de Melhoria da Governação do Sector das Energias Renováveis e Eficiência Energética na África Ocidental (AGoSEREE-AO), promovido pelo Centro para as Energias Renováveis e Eficiência Energética da CEDEAO.

 “A recomendação é que os países têm que pensar de forma diferente a respeito de energia. Há uma grande tendência para trabalhar com combustíveis fósseis e é normal porque as viaturas e os mecanismos de aquecimento funcionam desta forma, mas os países têm que pensar em ver de outra forma as fontes de energia”, aconselhou o responsável.

Conforme opinou, a transição energética e o acesso à energia na África Ocidental não podem ser feitos só à base de energia renovável, mas a mesma tem que ser uma “componente fundamental”.

O mesmo destacou a importância do Projecto de Melhoria da Governação do Sector das Energias Renováveis e Eficiência Energética na África Ocidental (AGoSEREE-AO) para a União Europeia (UE), tendo em conta o objectivo “melhorar a governança” de energia renovável na África Ocidental.

Neste sentido, defendeu, é fundamental responder a uma prioridade absoluta da União Europeia, que é a promoção do pacto ecológico globalmente, sendo a África o seu principal parceiro.

Incentivar e promover

Segundo Llopis, o projecto tentou conseguir que os diferentes governos dos países da África Ocidental, incluindo Cabo Verde, tenham em norma regulamentos, certificações e sistemas que permitam promover a transição de energia renovável em África Ocidental.

“Este projecto deu certo no sentido de trabalhar, conjuntamente, com os diferentes parceiros técnicos, ministérios de toda a África Ocidental e conseguir normas harmonizadas o que permitia mudar energia, vender e comprar energia entre países, mas também atingir objectivos comuns, conhecimentos e práticas acrescentadas na região”, afirmou.

A mesma fonte considera ainda que uma segunda fase de um projecto similar deveria ter como objectivo entrar, não apenas nos compromissos de regulamentos gerais e das modificações das leis, mas também ir um pouco “mais longe”, para que as práticas que foram recomendadas se convertam em acção efectiva a nível do país.

Nesta linha, considerou que Cabo Verde pode “perfeitamente” ter este movimento, tendo em vista os seus “compromissos e ambições” sobre a energia renovável e a demonstração de capacidade de atingir os seus objectivos.

C/ Inforpress

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