A Presidente de Santa Catarina, Jassira Monteiro, disse nesta sexta-feira, 22, que a Câmara Municipal de Santa Catarina e os santacatarinenses querem respostas sobre as circunstâncias da morte do Presidente Beto Alves.
Segundo uma nota de imprensa da autarquia, em um encontro realizado nos paços do concelho, com a Ministra da Justiça, Joana Rosa, a presidente substituta mostrou a sua preocupação e estranheza pelo facto de, cerca de um ano sobre o falecimento do ex-presidente Beto Alves, ainda não haver conclusões definitivas por parte da investigação.
Jassira Monteiro diz ainda que isso é motivo de grande constrangimento e instabilidade entre familiares e amigos do falecido, mas também permanente motivo de questionamento da comunidade, o que põe em causa a credibilidade das instituições.
Jassira relembrou que ainda está bem presente, na memória dos santacatarinenses, o precipitado comunicado da Polícia Judiciária (PJ), efetuado poucas horas após terem encontrado o corpo, e que apontava para suicídio, uma versão que sempre foi questionada pela família e pelos munícipes.
Joana Rosa descredibiliza os procedimentos da “antiga PJ”
Por sua vez, Joana Rosa, que na altura do trágico acontecimento, não era titular da pasta, revelou que, em encontro recente com o novo diretor Nacional da PJ, Ricardo Gonçalves, pediu que a situação fosse verificada com a maior celeridade, e que se aguarda o resultado do exame laboratorial realizado em Portugal.
A Ministra da Justiça disse, ainda, que na ocasião, também achou estranho o pronunciamento da PJ, que considerou não recomendado do ponto de vista do que são os procedimentos.
A mesma avançou que embora neste momento, não estejam em condições de dizer o que se passou, garantiu que brevemente se irá fechar este capítulo, logo que se saiba o resultado dos exames.
PJ promete resolver o caso
Presente no encontro, Ricardo Gonçalves que também não congratulou o pronunciamento da “antiga PJ”, poucas horas após a ocorrência, “até por se tratar de um caso que estava em segredo de justiça”, prometeu que, “em concertação com o Ministério Público, a PJ pretende esclarecer a questão de uma vez por todas e acabar com os ruídos”.