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Santiago

Sincop quer intervenção da ARME para regular preço das tarifas de viagens

O presidente do Sindicato Nacional dos Condutores Profissionais (Sincop), Domingos Tavares, pede intervenção da ARME no sentido de regular o preço das tarifas de viagens.

Domingos Tavares explica que, numa decisão conjunta com condutores e proprietários de “hiaces”, decidiram aumentar as tarifas, mesmo sem o aval da Agência Reguladora Multissectorial de Economia (ARME).

Esse aumento, segundo Tavares, justifica-se pelo facto de a última atualização ter sido feita em 2007, tomando em conta também o aumento do combustível, a manutenção das viaturas e os seguros.

“Ou seja, tudo está a subir e os condutores têm uma reivindicação justa de aumento de salário, mas o proprietário não tem condições para fazer essa atualização salarial”, apontou.

Conforme o responsável, o Sincop mandou uma proposta à ARME, desde o início do ano, sobre a necessidade de uma nova atualização das tarifas.

Entretanto, a entidade de regulação enviou uma nota esclarecendo que não tem ainda a competência para resolver esta questão que aguarda a aprovação de um diploma por parte do Governo. No entanto, indicou, a ARME não aprovou a decisão do aumento das tarifas.

“Mas, se a ARME não tem competência para definir o preço das tarifas agora vem manifestar que não concorda”, lançou.

Atualização das tarifas é responsabilidade da ARME, diz o Governo

Já Fernando Elísio Freire, que é também titular da pasta do trabalho, advogou que o aumento das tarifas é uma matéria que depende da agência reguladora e que o Governo não tem nenhuma interferência.

Contudo, asseverou que o encontro serviu para sensibilizar o sindicato para, junto dos seus associados, aderirem ao sistema de previdência social, pois, frisou, é necessário alargar a rede de proteção social em Cabo Verde.

C/Infopress

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