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Economia

Santo Antão: Sinais de retoma alegram operadores económicos 

A ilha de Santo Antão começa a ver alguma retoma do turismo. Os operadores económicos da ilha estão expectantes e ansiosos por novos tempos, após a interrupção causada pela pandemia. Alguns estabelecimentos hoteleiros e de restauração já recebem turistas e o A Nação foi conhecer os preparativos para a retoma. 

Uma retoma lenta e gradual, porém necessária. É assim que os operadores económicos em Santo Antão vêm a chegada de turistas na ilha. Uma luz ao fim do túnel e uma esperança para alguns estabelecimentos ditados de “morte” pela pandemia. 

No Planalto Leste, a Casa das Caldeiras, um alojamento turístico e de transformação agroalimentar, já recebe os primeiros turistas, após interrupção devido à Covid. A iniciativa,  promovida por 13 mulheres chefes de família, esteve condicionada, deixando essas mulheres sem rendimentos. 

Com a chegada dos primeiros turistas para turismo de “terraço e rural”, na localidade, as promotoras estão animadas e confiantes em “novos tempos”. 

“Já estamos com algumas reservas, o que é bom. Temos tudo preparado para recepcionar os turistas, bem como um plano de contingência contra a Covid-19, estamos todos vacinados. Também aumentamos a produção de produtos transformados para vender aos turistas”, adianta Josefa Sousa ao A Nação. 

 

Falta de rede compromete reservas

Neste momento encontram-se no estabelecimento 15 turistas franceses para conhecer o Planalto Leste, no entanto, a falta de rede móvel na localidade tem comprometido as reservas. 

Outro estabelecimento que retomou as atividades foi o “Tiduca Hotel” em Ponta do Sol, Ribeira Grande. Após quase dois anos encerrado, está agora reaberto e com turistas. 

Conforme avança a diretora do hotel, Dirce Spencer, este é o “momento certo” para a retoma, sendo que há avanços na vacinação. A abertura de alguns dos principais mercados emissores de turistas foi também um “empurrão” para a retoma. 

Apesar de funcionar em regime de lay-off, neste momento 100% dos funcionários estão vacinados e seguem medidas sanitárias. O hotel tem 85 quartos. 

No Paul também não é exceção. A retoma sente-se por todo o lado. Ainda de forma tímida, mas com força. A Casa Maracujá, que já funcionou com hospedagem, no momento funciona apenas como restaurante, informação turística e serviço de guia de turismo. 

 

“Novos tempos” 

O estabelecimento já tem reservas, o que alegra a promotora, que está confiante na retoma do fluxo de turistas que tinha antes da pandemia. 

Para além dos estabelecimentos hoteleiros e de restauração, a retoma é sentida também no setor dos transportes, cultura e nos pequenos negócios de ruas. 

Na manhã desta quinta-feira,21, encontra-se no cais do Porto Novo o cruzeiro “Europa” que marca a retorno do turismo de cruzeiro nesta ilha, desde a pandemia.

São novos sinais de novos tempos que, apesar da Covid-19 ainda existir, há esperança de retomar a atividade turística em segurança, para o alívio de empresas e famílias. 

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