Arlindo Cardoso, 50 anos, exerceu, mais uma vez, o seu direito cívico na escolha de um novo presidente da República para Cabo Verde, nas eleições deste domingo,17. Apela aos outros cidadãos a aproveitarem o dia em que “têm vez e voz” para decidirem o próximo “justiceiro do povo”, para o Palácio do Platô.
Há mais de 30 anos que Arlindo Cardoso, natural de Achadinha, não falha a ida às urnas, para escolher os representantes do país, seja quais forem as eleições. Hoje, no dia em que se escolhe um novo Presidente da República para o país, não fez diferente.
Eram por volta das 7h30 deste domingo,17, quando este cidadão de 50 anos, se dirigiu à assembleia de voto, na Escola Secundária Regina Silva, para exercer o seu direito.
Arlindo considera este dia “útil” onde “todos têm voz a dar”.
“Hoje é dia de liberdade, onde todos os cabo-verdianos têm uma decisão importante a tomar. No dia-a-dia, não temos palavras, mas, hoje, nós é que decidimos o destino do nosso país, a pessoa que nos deve representar no Estado e devemos aproveitar disso”, apontou.
“Justiceiro do povo”
Para este eleitor, escolher o Presidente da República é estar a escolher um “justiceiro do povo”, “aquele que deverá representar o país sem qualquer ligação partidária e com máxima independência”.
Confiante de que a sua escolha – um presidente que “vai zelar pelos interesses dos cabo-verdianos” – vai valer a pena, este cidadão exorta a todos os cabo-verdianos a fazerem o mesmo: “escolher de acordo com a sua consciência”.
“Devemos aproveitar esse direito que nos é dado de escolher quem vai nos representar. Temos que participar, fazer parte e não deixar que os outros decidam por nós”, avançou mostrando a sua satisfação por ter exercido o seu dever cívico.
Arlindo Cardoso lançou também um apelo às pessoas para que estes não deixem de respeitar as regras sanitárias de contenção da covid-19, reiterando que “devemos prevenir por nós e por aqueles que amamos e respeitamos”.