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Ambiente

INMG alerta que redução da visibilidade na atmosfera pode estar associada ao vulcão das Canárias

O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica de Cabo Verde avançou hoje que a redução da visibilidade, registada nos últimos dias no país, causada pela presença de partículas na atmosfera, pode estar associada ao vulcão em erupção nas Canárias. 
“Nos últimos dias, tem-se no arquipélago, a redução da visibilidade causada pela presença de partículas na atmosfera, transportadas pelo fluxo norte/nordeste, que poderão estar relacionadas com o aumento contínuo da quantidade de partículas resultantes do fenómeno eruptivo, em curso nas Canárias”, esclarece o INMG, em nota enviada esta tarde à imprensa.
Essa fonte avança ainda que , os dados registados nos Observatórios do INMG, quer na Praia, quer no Mindelo, continuam a mostrar que “não existem evidências” do aumento da concentração de gases, nomeadamente o dióxido de enxofre (SO2) e monóxido de carbono (CO), à superfície.
“Contudo, não se descarta a possibilidade da presença de eventuais partículas de dióxido de enxofre (SO2) na alta atmosfera”, atesta esse Instituto.
O INMG explica ainda que o aumento da concentração destas partículas na atmosfera, além de diminuir a visibilidade, reduz a qualidade do ar e pode afectar a saúde pública, bem como as atividades sócio-económicas nomeadamente, operações aéreas e marítimas.
Nesse sentido, alertam que “devem ser seguidas as medidas de precaução” divulgadas pelas autoridades de saúde e proteção civil.
Esse Instituto diz que continuará a fazer o acompanhamento “permanente” da evolução do estado do tempo, sua vigilância e monitorização, atualizando as informações de forma regular e contínua.
Recorde-se que o vulcão Cumbre Vieja, nas Canárias, entrou em erupção no dia 19 de Setembro, continuando activo.

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