A Escola de Futebol de Achada Trás (EFAT) assume a intenção de estimular a formação na região desportiva de Santiago Sul e mantém-se determinada na promoção do futebol feminino.
Com a aparente melhoria da situação sanitária no país, a associação EFAT quer continuar a sua aposta na formação, sobretudo, no futebol feminino em Achada Grande Trás, que já tem uma equipa de sub-19.
“É a consequência do trabalho feito há alguns anos, em que apostamos no futebol feminino junto com os rapazes, nos escalões de formação. Hoje temos uma equipa sub-19 feminina que agora vai participar nos campeonatos seniores”, destaca o presidente da EFAT, Edmilson Garcia.
Segundo o dirigente, as jovens atletas vão, a partir de agora, aprender e evoluir as suas capacidades, para chegar ao nível das jogadoras que já têm muitos anos de futebol nas pernas.
Além da equipa de sub-19, a escola pretende dar continuidade ao trabalho na formação, mas com meninas com idades inferiores.
“O nosso objetivo é continuar a trabalhar nos escalões mais baixos. Já trabalhamos com cerca de 20 meninas com idades entre os sete e os treze anos. As miúdas que hoje estão nos sub-19 começaram a treinar connosco aos 11 anos”, explica o dirigente.
Edmilson Garcia, aproveita para deixar algumas críticas à Associação Regional de Futebol de Santiago Sul (ARFSS).
“O futebol feminino tem em mãos um desafio enorme que tem a ver com alguma discriminação por parte da ARFSS. Não fomos convidados para a última reunião que era, sobretudo, para se discutir o plano de atividades da presente época (…) o futebol feminino não pode ser só discurso e conversa, tem de ser uma prática, uma realidade”.
A EFAT, fundada em 2012, é uma das primeiras escolas de futebol a apostar no futebol feminino na capital do País. A organização, sem fins lucrativos, visa a promoção social de crianças e adolescentes do bairro de Achada Grande Trás e arredores, através da prática do desporto.
C/RCV