“Eu armo-me de livros e cadernos para me livrar das armas” é o slogan da campanha lançada esta quarta-feira,13, pelo Sindicato Democrático dos Professores (Sindprof), contra o uso de armas nas escolas do país.
A campanha, segundo um comunicado publicado na sua página do Facebook, irá decorrer nas redes sociais durante os meses de Outubro e Novembro, e contará com mensagens pedagógicas de professores, passatempos, oficinas de incentivo à leitura, declamação de poesias por parte de alunos, entre outras actividades.
“Portanto, o objectivo é apelar e sensibilizar os alunos para a importância de não levarem nenhuma arma para a escola, porque existem outras armas mais poderosas como a inteligência, a criatividade e a convivência sadia entre os mesmos”, refere o comunicado.
O sindicato convida, por isso, os professores, funcionários e pais encarregados de educação a entrarem nesta luta, para o bem da segurança de todos. Hoje, mais do que nunca, apelam, é preciso que as escolas se reinventem nas suas práticas de ensino.
“Com a retirada das disciplinas de Formação Pessoal e Social e Educação para a Cidadania do currículo, é fundamental procurar alternativas para o ensino de temáticas relacionadas com a inteligência emocional, a criatividade e a inovação, a alimentação saudável, o pensamento empreendedor, o falar em público, a alimentação saudável, etc”, exortou o sindicato.
De recordar que casos de alunos que levam armas para as escolas têm surgido em algumas escolas do país, facto que preocupa a comunidade educativa e pais e encarregados de educação.
O caso mais recente foi de um aluno do 11º ano, da Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos, na Praia, que levou uma arma de fogo para a escola e baleou um colega, no início do mês de outubro.