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Hélio Sanches

Presidenciais: Hélio Sanches promete ser um Presidente da União e com rosto humano    

O candidato a Presidente da República, nas eleições presidenciais nas eleições de 17 de Outubro, Hélio Sanches, disse ontem, no último debate com todos os candidatos, na RTC, que promete ser um presidente dialogante da concertação, da união e, sobretudo, com rosto humano. 

Hélio Sanches, continua a reforçar que é preciso mudar e que ele é o candidato certo, da “nova geração”.

“Não podemos regressar ao passado, temos que olhar para frente com otimismo e previsibilidade e, sobretudo, com confiança. Serei um presidente que terá muito diálogo com todas as forças políticas da nação. Serei um presidente com rosto humano, solidário e que garantirá a justiça social. A igualdade e a oportunidade entre todos os cidadãos cabo-verdianos”, assegurou.

Essas garantias foram dadas por Hélio Sanches,  durante a sua participação no último debate entre os candidatos à Presidência da República, promovido pela RTC, na noite de domingo,10.

Hélio Sanches assegura ainda que garantirá a justiça e segurança para todos. “Serei um presidente da nova geração que terá no seu coração a fraternidade, amizade e a solidariedade para com todos os cabo-verdianos. Eu quero que todos cabo-verdianos sejam felizes e que os nossos jovens tenham trabalho e que tenhamos menos pobreza, em Cabo Verde”.

Rever Constituição para diáspora se poder candidatar

E no que tange à diáspora, Hélio Sanches sublinha que somos “uma única nação” e, por isso, garante que não vai discriminar ninguém. Neste capítulo, Hélio Sanches defende a revisão da Constituição para permitir que os emigrantes, e cabo-verdianos com mais de uma nacionalidade, ou que vivem na diáspora, possam candidatar-se ao cargo da Presidência da República.

“Assim que for eleito Presidente da República promoverei uma grande conferência internacional com especialistas de renome para analisarmos essa questão. Entendo que há situações em que o emigrante com dupla nacionalidade possa candidatar-se à Presidência da República. É aquilo a que chamamos direito internacional privado a nacionalidade efectiva. Quando há conflitos entre duas nacionalidades, às vezes os tribunais são chamados para decidir qual a nacionalidade que o cidadão deve ter”.

Hélio Sanches argumenta que deve – se analisar se o cidadão com dupla nacionalidade tem casa em Cabo Verde, caso vive na emigração, se vem visitar os pais todos os anos, se tem filhos que vivem em Cabo Verde,etc.

“Na maioria das vezes um cidadão adquire a dupla nacionalidade para poder integrar melhor no outro país de acolhimento. Portanto, nesses casos um cidadão cabo-verdiano de origem não deve ser penalizado”.

12º dia em campanha no Fogo

Esta segunda-feira, 11, Hélio Sanches desloca-se à ilha do Fogo onde estará em ações de campanha até quarta-feira, 13 de outubro.

Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto directo, universal e pluralista.

A eleição para o Presidente da República que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de Outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.

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