O candidato às presidenciais de 17 de Outubro, Joaquim “Djack” Monteiro, defendeu, ontem, no último debate público da RTC, a realização de referendos, como um instrumento para devolver o poder ao povo, como forma de participarem em questões importantes do desenvolvimento do país.
Djack Monteiro, que não tinha participado no primeiro debate, defendeu este domingo, 11, na Cidade da Praia, durante o debate com os sete candidatos, na RTC, que é preciso “resgatar” Cabo Verde com a devolução do poder ao povo”.
O candidato defendeu o referendo como instrumento importante, para auscultar a população sobre questões importantes do país. Pois, como disse, através do referendo que se pode devolver o poder aos cabo-verdianos.
Em relação à política externa, Joaquim Jaime Monteiro classificou a integração da Guiné Equatorial na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) de “pedagógica”, por ser meramente linguística, referindo-se ao Português, como língua oficial.
Críticas do apoio de UCID a Carlos Veiga
Por outro lado, Djack Monteiro voltou a reforçar as críticas do apoio dos partidos políticos aos candidatos presidenciais, denunciando a forma como a União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), “com mais de 17 carros”, tem feito a campanha em São Vicente, apoiando Carlos Veiga.
Na sua mensagem dirigida à Nação, no final do debate, Joaquim Jaime Monteiro pediu o voto dos cabo-verdianos por ser o único candidato “do povo, para o povo e para servir o povo”.
“Nunca pedi o voto, nem 2011, nem em 2016, mas desta vez, nesta encruzilhada que nos encontramos, peço a todos os cabo-verdianos que votem nesta candidatura”, apelou o candidato que quer “programar, planificar e unir Cabo Verde.”
12º dia campanha arranca em Santiago
Esta segunda-feira,11, Djack Monteiro inicia a sua campanha eleitoral na ilha de Santiago, precisamente pelo concelho de Santa Cruz, isto,depois de passar os primeiros dez dias divididos entre Santo Antão e São Vicente.
Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto direto, universal e pluralista.
A eleição para o Presidente da República que sucederá a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de Outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
