Terminou com confrontos, a manifestação em Roma, contra a exigência de um Passaporte COVID-19 para trabalhar em Itália. A Polícia usou canhões de água e gás lacrimogéneo, para travar uma Marcha que seguia a caminho do Gabinete do Primeiro-Ministro (PM), Mário Draghi, no Palácio Chigi. Os manifestantes tentaram, também, arrombar a Sede da CGIL, a Confederação Sindical que aceitou a exigência do Governo Italiano.
O PM da Itália, Mário Draghi – de acordo com pt.euronews.com -, classificou o episódio como “uma inaceitável intimidação aos Sindicatos” e usou as Redes Sociais para revelar que tinha contactado, pessoalmente, o líder da CGIL, para condenar a violência e agradecer aos milhões de italianos que aderiram à Campanha de Vacinação.
A partir da próxima sexta-feira, 15, é obrigatório apresentar o chamado “Passe Verde”, em todas as empresas, públicas ou privadas.
As multas são pesadas para patrões e trabalhadores. Os funcionários públicos arriscam mesmo ficar suspensos.
O Documento atesta que o portador já levou, pelo menos, uma dose de vacina contra a COVID-19, recuperou do vírus nos últimos seis meses, ou testou negativo nas últimas 48 horas.
Os opositores do “Passe Verde” dizem que se trata de um desrespeito às liberdades individuais. Têm sido apoiados por grupos neo-fascistas de extrema-direita, acusados de terem incitado à violência na Manifestação de Roma (a Cidade-Capital de Itália).