O candidato a presidente da República, Djack Monteiro, de regresso à cidade do Mindelo, aproveitou para defender, nesta terça-feira, 6, que o país precisa de um “estadista” para servir o povo cabo-verdiano e não de políticos “infanto-juvenis”.
Depois de três dias em Santo Antão, sua terra natal, Joaquim Monteiro avançou aos jornalistas que este período serviu para “recarregar” as energias para o que falta da campanha eleitoral.
Já no centro da cidade do Mindelo, o concorrente às presidenciais de 2021, que se auto-intitula “candidato do povo”, afirmou que, ao longo dos tempos o país tem sido governado por políticos “infanto-juvenis” que só querem “encher os bolsos”.
“A política de bolso cheio já está instalada e instituída em Cabo Verde e aquele que não é corrupto é marginalizado e perseguido”, denunciou Joaquim Monteiro, garantido que, se for eleito, “não vai permitir este estado de coisas”.
Direcionar Cabo Verde para um “caminho diferente”
Direcionar o país para um caminho diferente, através da sua liderança e experiência, é o que pretende “Djack Monteiro”, como Presidente da República, sendo que, como diz, é o mais “experiente e com o melhor e maior currículo político” e, os outros, “infanto-políticos”.
Responsabilizou, ainda, os partidos políticos pelo “atraso do país”.
“Vamos lutar para programar, planificar e unir Cabo Verde e com os olhos postos no futuro”, acrescentou este candidato que já é um veterena na corrida ao Palácio do Platô.
7º dia no centro e arredores do Mindelo
Durante esta quarta-feira, 6, Joaquim Monteiro estará em São Vicente para “atacar” centro da cidade e arredores de Mindelo e programar a sua viagem às outras ilhas.
Recorde-se que estas são as sétimas eleições presidenciais de Cabo Verde, desde 1991, ano em que pela primeira vez a escolha do PR passou a ser feita pelo voto directo, universal e pluralista.
A eleição para o Presidente da República que irá suceder a Jorge Carlos Fonseca, no cargo, acontece no próximo dia 17 de Outubro e concorrem sete candidatos: Fernando Rocha Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Alberto Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
C/Inforpress