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Covid-19

Para idosos e vulneráveis: EUA recomendam reforço da vacinação

Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos da América aprovaram o reforço de vacinas contra a COVID-19, para Norte-Americanos com mais de 65 anos e pessoas vulneráveis, incluindo profissionais de Saúde.

A diretora dos CDC, a principal Agência Federal de Saúde Pública dos Estados Unidos da América (EUA), Rochelle Walensky, aprovou, esta quinta-feira, 23 – de acordo com jn.pt -, uma série de recomendações de um Painel de Peritos, incluindo a proposta de disponibilizar uma Terceira Dose da Vacina para pessoas com 65 ou mais anos, residentes em lares de idosos e pessoas entre os 50 e os 64 anos com problemas de Saúde subjacentes.

A dose extra poderá ser dada, decorridos, pelo menos, seis meses desde a administração da última toma da vacina.
A responsável dos CDC decidiu, ainda, incluir uma recomendação que o Painel de Peritos tinha rejeitado, apoiando, igualmente, o reforço da vacinação para pessoas entre os 18 e os 64 anos, que trabalhem no Sector de Saúde ou em setores que aumentem o risco de contrair a COVID-19.

O Comité de Peritos dos CDC tinha votado contra a inclusão desta categoria, com nove votos contra e seis a favor, sublinhando a falta de dados disponíveis e o facto de a inoculação com duas doses continuar a ser eficaz para prevenir o internamento hospitalar.
Os Peritos concordaram, no entanto, que a eficácia da vacina diminui, significativamente, com o tempo nos idosos.

A directora dos CDC apontou que o alargamento das directrizes vai de encontro às recomendações emitidas pela Agência de Alimentos e Fármacos dos EUA (FDA, em inglês).

Na quarta-feira, o Organismo que regula a comercialização de medicamentos nos Estados Unidos (FDA) autorizou uma Terceira Dose de Vacina Pfizer para pessoas com mais de 65 anos, idosos em risco de Saúde ou pessoas especialmente expostas à COVID-19.

O Grupo de Pessoas em Risco inclui trabalhadores da Saúde, professores, prestadores de cuidados, empregados de super-mercados, sem-abrigos e prisioneiros, explicou então a FDA.

Em colisão com a OMS

A decisão da FDA difere do que foi anunciado pela Administração de Joe Biden: esta última tinha assegurado que seria lançada uma vasta Campanha de Vacinas Pfizer e Moderna, a partir da semana de 20 de Setembro, para todos os Norte-Americanos, oito meses após a segunda injecção.

Esta é uma medida que a Organização Mundial de Saúde (OMS) desaprovou em várias ocasiões, denunciando as desigualdades na vacinação entre Países Ricos e Pobres.

Segundo a OMS, seria simultaneamente mais ético e mais pragmático do ponto de vista da Saúde Pública vacinar primeiro o maior número possível de pessoas.

Mais de 13 milhões de pessoas, com 65 anos ou mais, foram vacinadas há mais de seis meses com a Pfizer nos EUA, e são, portanto, elegíveis para receber Doses de Reforço da Vacina.

A COVID-19 é uma Doença Respiratória provocada pelo novo Coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019, em Wuhan, Cidade do Centro da China, e, actualmente, com variantes identificadas em vários países.

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