Os preços praticados pela Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) para a mobilidade externa das comunidades cabo-verdianas na diáspora é abusiva e carece de uma abordagem mais solidária, sobretudo durante a pandemia. A posição é do ministro das Comunidades, Jorge Santos, após visita às comunidades emigradas da Bélgica, Portugal, Luxemburgo e Holanda.
“É abusivo o preço das passagens que a TAP está a praticar em relação às comunidades cabo-verdianas da diáspora”, disse Jorge Santos, em declarações à Rádio de Cabo Verde.
O ministro apela à transportadora, enquanto empresa pública, e às próprias autoridades portuguesas, que analisem a situação e sejam mais “solidárias” em tempos de pandemia, considerando que os preços actuais são proibitivos.
“O mercado não é só de hoje e as dificuldades impostas pela pandemia demonstram que temos de ser mais solidários. Temos de fazer negócio, mas temos de ser ao mesmo tempo racionais e solidários”, defendeu.
Jorge Santos espera, no entanto, que a situação esteja resolvida com a retoma das actividades da TACV, companhia de bandeira nacional, segundo o Governo, prevista no horizonte de seis meses.
C/ RCV