Com o fracasso da piscina oceânica (isca para pescar eleitores mindelenses nas últimas legislativas), em vez de Ministro do Mar, Paulo Veiga passou a ser chamado, em São Vicente, por Ministro do Bar.
Isto a propósito da instalação de unidade de apoio a essa estrutura flutuante, que foi transformada num bar com serviço de “cok & bafa”, como manda a tradição local. Diante da contestação, Veiga foi obrigado a adequar o seu brinquedo de campanha às exigências dos mindelenses.
O empresário chinês e o seu sócio cabo-verdiano é que não ficaram muito satisfeitos com o arranjo.
Rios da Guiné
Depois desse momento oceânico e cheio de maresia, Paulo Veiga embarcou rápido, com um olho a Bombordo e outro a Estibordo, para os rios da Guiné, anunciando que a Fast Ferry poderá prestar serviços nas ligações marítimas no país irmão.
Uma vez mais, as bocas não tardaram, porque, graças ao Senhor, o Cabo-verdiano tem opinião sobre tudo.
Se o nosso Ministro da Economia Marítima, também conhecido por Ministro do Bar, não consegue dar conta de recado na cabotagem cabo-verdiana, como poderá ir vender na Guiné o que não consegue em Cabo Verde? Z
IG, dos seus parcos conhecimentos destas coisas, entende que o negócio é outro: ajudar a mobilizar votos para um dos candidatos às presidenciais de Outubro. Inteligente que é, o leitor sabe de qual dos candidatos estamos a falar.