O Governo Francês impõe a Vacinação aos profissionais do Sector da Saúde, para poderem trabalhar. Porém, a falta de vacina anti-COVID-19 já levou à suspensão de, pelo menos, três mil profissionais.
O Presidente da França, Emmanuel Macron, admitiu, esta semana – reporta pt.euronews.com -, aliviar as restrições anti-COVID-19, caso os números da Pandemia mantiverem uma evolução favorável, mas uma das medidas para proteger os franceses está a gerar controvérsia, apesar do impacto negativo aparentemente mínimo.
Desde quarta-feira, 14, o Governo Francês impõe aos profissionais do Sector da Saúde o processo de Vacinação, pelo menos em curso, para poderem trabalhar. Entretanto, a falta de Vacina já levou à suspensão de três mil profissionais.
Nas contas do ministro da Saúde, Oliver Véran, o número de suspensões é irrisório: 0,12 por cento de um universo de 2,5 milhões de profissionais de cuidados ou assistência médica.
“De forma responsável, os profissionais de Saúde vacinaram-se para se protegerem e para protegerem os pacientes. No primeiro dia de Vacinação Obrigatória, a medida garantiu continuidade, segurança e qualidade do atendimento nos nossos hospitais e lares”, escreveu Véran, numa publicação nas redes sociais.
Apesar do alegado impacto mínimo no universo de profissionais de Saúde, esta imposição do Governo Francês veio destapar outro problema no Sector: o do reforço de pessoal em alguns dos hospitais afectados pelas suspensões.
Desagravamento
França anunciou, entretanto, quinta-feira, 16, a tendência de desagravamento da Pandemia, com o registo de mais oito mil 128 novas infecções em 24 horas, menos dois mil em comparação com a quinta-feira da semana passada.
Em termos de Vacinação, as Autoridades de Saúde Francesas indicavam quase 50 milhões de pessoas com, pelo menos, uma dose de Vacina anti-COVID-19, incluindo 47,2 milhões (67%) com a vacinação completa.