A Policlínica de Santiago, inaugurada este sábado, na Cidade da Praia, terá uma ala social, com custos especiais e benefícios, pensada para facilitar o acesso a pessoas e famílias de baixa renda. A informação foi avançada à imprensa pelo director clínico, o cirurgião Luís Bernardo Moreira, à margem da cerimónia da sua inauguração.
“Um grande projecto privado deve vir aliado a um grande projecto social. Temos uma franja da população com uma dificuldade financeira grande, daí a ideia de criar uma ala social. Isso significa que os utentes com menos capacidades financeiras vão ter um atendimento com custos especiais, benefícios e regalias, para que toda a população seja abraçada”, garantiu a mesma fonte.
O edifício, situado logo à entrada de Cidadela, vai prestar serviços nas mais diversas áreas da saúde, desde psiquiatria, enfermagem, cirurgia,cardiologia, neurologia, entre vários outros.
Um projecto privado/familiar e de médicos cabo-verdianos que, segundo Luís Moreira, passa agora a ser nacional, pelo conjunto de mais valias que traz, não só para a Praia, mas para todo o país.
A infraestrutura multidisciplinar, garante, estar preparada também para dar resposta a questões sanitárias relacionadas com a pandemia,
“Vamos ter um grande centro de consultas ambulatoriais, temos várias especialidades da medicina interna, especialidades cirúrgicas, pneumologia, infecciologia”, aponta, acrescentando ainda um centro de imagiologia com radiografias e tomografia axial computadorizada (TAC), este último ainda em fase de negociações para importar o equipamento.
Durante a inauguração, o promotor exortou o Governo a analisar os custos de IVA pagos na importação de equipamentos de saúde – pedindo mesmo a sua eliminação. Um apelo que o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, que presidiu a cerimónia, garantiu que o executivo terá em consideração.