O Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa, será palco de lançamento de uma dupla exposição do artista plástico Luís Levy Lima, no dia 17 de Setembro. “Djunto” simboliza um “momento especial” na carreira deste artista de origem cabo-verdiana, nascido em Portugal.
“Djuntu” foi o nome escolhido por Luís Levy Lima para celebrar um “momento especial” na sua carreira, uma das suas maiores exposições, a apresentação da colecção “Músicos de Cabo Verde” e exposição individual “Tera Longi”.
A coleção será, segundo a organização, “um evento único e sem precedentes”, uma mostra de prestígio internacional que pretende celebrar o património cultural cabo-verdiano e homenagear os grandes nomes da música.
Já “Téra Lonji” é uma exposição de nostalgia e de memórias motivadas pela distância imposta pela Covid-19, a incerteza do futuro e a “sodade da morabeza”. Representa um período duro, “preso” em Lisboa, de muitos silêncios e frustração, de resiliência e superação, que mudaram muito o artista e a sua pintura.
“Músicos de Cabo Verde”, que conta com 16 retratos de músicos cabo-verdianos, estará patente no piso térreo do CCCV e “Tera Longi”, constituído por 10 originais, estará no piso superior do edifício. A abertura está marcada para às 19 horas do dia 17, no CCCV.
A exposição individual “Téra Lonji” estará patente até ao dia 17 de outubro e a coleção “Músicos de Cabo Verde” manter-se-á no CCCV até ao dia 17 de dezembro.
As visitas estão abertas ao público de segunda a sexta, das 10 às 17 horas, mediante as regras sanitárias. A entrada é livre.
Sobre o artista
Luís Levy Lima nasceu em Lisboa, Portugal, em 1986. Cresceu numa conhecida família de artistas cabo-verdianos, oriunda de Santo Antão. Desde pequeno gostava de pintar e mexer nas tintas, mas, curiosamente, não queria ser pintor até que “o coração falou mais alto’’.
Licenciado em design gráfico pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, Luís estreou várias exposições no Hotel Hilton, Assembleia Nacional de Cabo Verde, Bienal de Cerveira, Palácio da Cultura Ildo Lobo, Fábrica Braço de Prata e várias outras galerias e instituições em Portugal e no estrangeiro.
Está presente em renomados museus, instituições e hotéis, nomeadamente, Museu do Oriente em Lisboa, Embaixada de Cabo Verde em Portugal, Robinson Club Cabo Verde na ilha do Sal e Pestana Trópico Hotel na cidade da Praia.
Apesar de ser conhecido como um artista figurativo, Luís valoriza emoções e histórias por trás de cada tela. Seus temas variam de memórias de infância a pinturas emocionantes do reino animal; da música e ritmo à tradição oral; da cultura secular ao entusiasmo dos quadrinhos. Tudo representado em uma infinidade de camadas com cores fortes e vibrantes, pinceladas fortes e transparências exclusivas.
