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Economia

Já em Setembro: Cabo Verde acolhe Encontro sobre Clima e Desenvolvimento em África

O Evento decorre na ilha do Sal, já em Setembro, sendo “importante” para colocar Cabo Verde “no Mapa de Turismo de Conferências”.

O director Nacional dos Assuntos Políticos, Económicos e Culturais, Júlio Morais, fez estas declarações à Imprensa, após assinar, no formato “Online”, o “Host Country Agrement”, com o director de Tecnologia, Mudanças Climáticas e Divisão de Gestão de Recursos Naturais, Jean-Paul Adam, para a realização da IX Edição da Conferência para o Clima e Desenvolvimento em África (CCDA), a acontecer de 13 a 17 de Setembro, em Santa Maria (na Ilha do Sal).

“Esta Conferência realça o papel do nosso País Insular e em Desenvolvimento nesta temática das Mudanças Climáticas, sendo particularmente importante, visto fazer parte das nossas Estratégias de dDesenvolvimento”, frisa Júlio Morais, realçando a realização do Evento, em tempos pandémicos.

Para Morais, o Documento assinado definirá as condições da Logística e Organização do Encontro de Setembro, “muito importante” para Cabo Verde e que tem  o Sal como palco.

Júlio Morais aproveitou, ainda, para salientar que o Encontro do Sal “será um dos primeiros de uma série de eventos internacionais”, a ter lugar em Cabo Verde, em 2021, mais concretamente, de Setembro a Dezembro, altura em que, também, está prevista uma Conferência – a nível africano – de financiamento pós-COVID-19, em África.

“Este Protocolo rubricado hoje, assinala uma consolidação da confiança dos Países e Organizações Internacionais, nomeadamente Africana, da capacidade de Cabo Verde em organizar Eventos desta natureza”, alientou, acrescentando que a Conferência se enquadra no processo de preparação do Continente Africano para a Cimeira do Clima COP-26, a ter lugar em Novembro, na Escócia.

Índice de Vulnerabilidade Multi-Dimensional.

Júlio Morais adiantou que Cabo Verde não lidera nenhum Grupo dos PEID/SIDS (Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento), mas que, pela sua particularidade específica, e por ser o único Saheliano do Oeste Africano, com “problemas bastantes particulares”, que pode enriquecer a Problemática do Grupo, acções diversas estão a ser levadas em consideração pelas Nações Unidas, no sentido de se desenvolver um trabalho para a utilização e uso de Índice de Vulnerabilidade Multi-Dimensional.

“É um Índice bastante importante, pois, é sustentado com uma base científica e objectivo, que legitima a oportunidade e premência de um tratamento diferenciado para os PEID, em matéria de acesso ao Financiamento e accionamento de novas modalidades e instrumentos de financiamento para o desenvolvimento”, argumenta Morais .

Aquele responsável avançou, ainda, que os PEID, por serem os Países mais atingidos pela Pandemia de COVID-19, particularmente, Cabo Verde, que teve “forte impacto” na sua Economia, que “regrediu em 15 por cento o Produto Interno Bruto (PIB), o Desemprego que quase duplicou e a Dívida Externa que aumentou”, devem aprimorar este Índice de Vulnerabilidade.

A CCDA reunirá mais de mil participantes, em formato híbrido – virtual e presencial , sendo co-organizado pelo Governo de Cabo Verde, a Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), a Comissão da União Africana e o Banco Africano de Desenvolvimento, no marco do Programa Clim-Dev (Clima e Desenvolvimento).

C/ Inforpress

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