As famílias do bairro da Boa Esperança, na Boa Vista, estão a viver em uma situação difícil e se a retoma do turismo tardar, em breve pode haver fome na ilha. O alerta é do presidente da Associação Comunitária Unidos pela Boa Vista.
As dezenas de famílias do bairro da Boa Esperança afetadas pelas últimas chuvas continuam a viver na mesma situação, apesar da Câmara Municipal ter ajudado.
“Se a chuva cair novamente as famílias irão passar pela mesma situação. A Câmara Municipal doou lonas de plástico para as pessoas cobrirem as suas casas mas essa não é a solução para o problema. As famílias devem sair do espaço, devem ser realojadas”, enfatiza Ocante Bassassa Junior.
O líder da associação comunitária Unidos pela Boa Vista alerta que a situação social é dificil e que poderá agravar-se não houver a retoma do turismo em breve.
“Estamos a reparar que dia, após dia, devido aos pedidos de ajuda que recebemos, que a situação está critica. Agora com o início do ano letivo à porta muitos pais não sabem como fazer para comprar materiais escolares aos filhos”, lamenta.
A Associação para Defesa do Ambiente e Desenvolvimento (ADAD) fez uma doação para a Associação Comunitária Unidos pela Boa Vista que conseguiu apoiar 30 familias com cestas básicas, com produtos de primeira necessidade, mas não é o suficiente, pelo que Ocante Bassassa Junior apela à solidariedade de todos para atenuar a situação social naquele bairro.
C/RCV
