Setembro foi a data escolhida, pois, pelos cálculos do Ministério da Saúde, toda a população com mais de 18 anos já vai ter sido vacinada, com, pelo menos, a primeira dose.
O ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, anunciou, na noite desta terça-feira, 24 – de acordo com cnnbrasil.com.br -, que a partir do dia 15 de Setembro será aplicada uma dose de reforço da vacina contra a COVID-19, em idosos com mais de 80 anos e pessoas imuno-suprimidas (transplantadas recentemente, com cancro, queimaduras graves, etc), que tomaram a segunda dose da vacina, há, pelo menos, seis meses.
A data foi escolhida porque, segundo o ministro Queiroga, pelos cálculos do Ministério da Saúde, toda a população com mais de 18 anos, já vai ter sido vacinada, com, pelo menos, a primeira dose da vacina. O imunizante escolhido para a dose de reforço será a Pfizer.
A decisão veio depois de uma Reunião, na noite desta terça-feira, com técnicos do Ministério da Saúde e representantes da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde).
Queiroga disse, também, que a decisão levou em conta o andamento da aplicação da segunda dose na população em geral.
Segundo aquele governante, o intervalo entre as doses dos imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca devem diminuir de 12 para oito semanas, como acontece no Reino Unido.
“Temos uma quantidade boa de doses da Pfizer e da AstreZeneca também; temos doses suficientes”, garante, ressaltando que, caso houver algum tipo de problema com a vacina da AstraZeneca, já que o IFA (matéria-prima) ainda vem da China, o intervalo pode se manter em 12 semanas.