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Economia

Fogo: Governo descarta adega definitiva em Chã das Caldeiras e diz que deve ser iniciativa privada 

O Governo não vai investir na construção de uma adega definitiva em Chã das Caldeiras. O ministro da Agricultura e Ambiente considera que esse investimento deve ser feito pelos privados, pois, o sector da vinicultura e viticultura na ilha “têm-se mostrado rentável”.

De visita à ilha do Fogo, o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, enfatizou, hoje, que a vinicultura e a viticultura na ilha são rentáveis e movimentam recursos consideráveis. Por conseguinte, o ministro garantiu que o Governo não irá investir, de forma direta, na construção de uma adega definitiva e sim trabalhar junto dos privados.

Silva lembrou que o seu ministério apoiou a conceção de um novo projeto para uma adega definitiva, porém o ministro destacou a necessidade de se traçar uma “nova engenharia financeira” para a adega, cenário que vai depender dos próprios produtores, ou seja, dos privados.

“Estado irá apoiar com políticas de incentivos e eventualmente até com avais para que as cooperativas possam aceder a financiamentos, pela via bancária, mas, deve-se tratar de um investimento privado. Estamos a falar de uma área económica rentável em que os investimos são viáveis financeiramente, por conseguinte, daremos todo o apoio necessário”, garantiu o ministro.

Gilberto Silva foi esclarecedor ao afirmar que não é uma boa prática ser o Governo a investir, diretamente, na construção de uma adega definitiva em Chã das Caldeiras.

“Isto não deu certo em vários países e certamente não dará aqui, pois, os produtores de vinho têm a sua própria dinâmica e visão, portanto, queremos que os próprios possam desenvolver estes projetos, com o Governo a apoiar com a elaboração dos projetos, com os avais bancários, se necessário, e, também, toda a assistência técnica”, concluiu.

C/RCV

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