Em marcha lenta, Moçambique volta aos poucos a uma Paz Armada. A intervenção das Tropas Ruandesas está a ajudar aquel País Lusófono do África Oriental a fazer recuar os jihadistas, que, desde 2017, espalham o terror na Província de Cabo Delgado.
Depois do controlo de Mocímboa da Praia – reporta o portal pt.euronews.com -, chegou a vez de os habitantes de Palma regressarem à casa.
No domingo, 15, a tarefa contou com o apoio da Polícia Moçambicana, para convencer uma população ainda desconfiada do fim da violência.
“Viemos aqui para assegurar a população de que a Guerra terminou e dizer que têm de voltar para recolher os seus pertences. Esta é uma forma de lhes transmitir confiança, para voltarem à vida normal”, explica o super-intendente da Polícia do Ruanda, Justin Rukara.
Com medo de voltar e cansados de fugir, muitos preferem permanecer nos campos para refugiados.
Nos últimos quatro anos, o conflito com os grupos armados, no Norte d aquele País banhado pelo Oceano Índico, provocou mais de três mil mortes e 817 mil deslocados.
O clima de instabilidade levou, também, as multinacionais presentes em Cabo Delgado a suspenderem as operações e investimentos na Província.
Diante de uma factura de centenas de milhões de euros a pagar, pelo custo da Guerra, Moçambique não vê a hora de voltar a abrir o País e regressar à normalidade.