A Companhia de Dança Raiz di Polon participa de uma residência artística, nas cidades de Elvas e Lisboa, Portugal, entre os dias 17 de agosto a 11 de setembro. A representar o grupo, o bailarino Mano Preto participa do “Festival A Salto – A Tomada Artística da Cidade de Elvas” e estreia a sua peça “Nha Fado Meu Destino”, em Lisboa.
Em Elvas, o convite partiu, segundo uma nota de imprensa, do UMColectivo, uma associação cultural, fundada em 2013, que desenvolve atividades no âmbito da criação artística, tendo como eixos essenciais o teatro, a performance e a palavra.
Assim, no âmbito da programação do “Festival A Salto – A Tomada Artística da Cidade de Elvas”, o coreógrafo Mano Preto e o produtor musical Jeff Hessney apresentarão uma performance no dia 27 de agosto, num castelo medieval da cidade, acompanhados por uma bailarina e um músico local.
Já em Lisboa, a residência artística será realizada no Estúdios Victor, da Companhia Nacional de Bailado, para a criação da nova peça a solo “Nha fado, meu destino”, a ser criada e interpretada por Mano Preto.
A estreia do “Nha Fado, meu destino” está prevista para o mês de novembro, no âmbito da celebração dos 30 anos da Companhia de Dança Raiz di Polon.
Em Lisboa, mais concretamente na Associação Cabo-verdiana (ACV), o bailarino Mano Preto, realizará uma performance, acompanha da cantora cabo-verdiana, Jandira Mendes, no âmbito do lançamento de mais uma edição da revista SOCA e de uma tarde de mostra de cultura cabo-verdiana.
No mesmo evento, os elementos do Raiz di Polon receberão da RDP- África o troféu “prémio prestígio – 25 anos da RDP – África”, que ainda não tinha sido entregue devidos às restrições de voos por causa da covid-19.
“Nha fado, meu destino”
O Projecto para a criação da peça “Nha fado, meu destino” foi agraciado com a bolsa de Mobilidade de Artistas dos PALOP, da Fundação Calouste Gulbenkian, uma “modesta” homenagem as divas Amália Rodrigues e Cesária Évora, tendo como propósito a divulgação dos gêneros Fado e Morna, patrimónios Mundiais da Humanidade.
Além deste importante apoio da Gulbenkian, o projeto conta ainda com o apoio, em Portugal, do UMColectivo, da UCCLA, da RDP-África e do Centro Cultural de Cabo Verde em Lisboa e em Cabo Verde da Sociedade Cabo-verdiana de Autores – SOCA.