O governo espanhol descartou implementar um passaporte que permita o acesso a alguns eventos e estabelecimentos para pessoas vacinadas contra a covid-19, ou que tenham tido a doença recentemente, até que o país tenha atingido a chamada imunidade de grupo.
A porta-voz do governo espanhol, Isabel Rodríguez, negou na última sexta-feira (30), em entrevista coletiva em Salamanca, após uma reunião de presidentes regionais, que exista a possibilidade de uso de um documento desse tipo.
Alguns dos presidentes das comunidades autónomas espanholas solicitaram o uso dessa medida durante o encontro, mas Rodríguez ressaltou que a prioridade no momento é a vacinação contra a covid. O mesmo lembrou a compra extraordinária de 3,4 milhões de doses produzidas pela Pfizer para agosto.
Com esse número de imunizantes, o governo de Pedro Sánchez pretende chegar, ainda neste mês, a 70% das pessoas imunizadas em Espanha, para atingir a imunidade de grupo.
Na opinião da porta-voz, não se pode estigmatizar as pessoas que ainda não receberam a vacinação completa, pois muitas ainda não tiveram a oportunidade de receber a segunda dose.
Contudo, o governo não descarta a possibilidade de que o documento seja implementado no futuro, depois que o compromisso de vacinação tenha sido cumprido.
c/Agência EFE