De acordo com a nova comissária geral da Associação dos Escuteiros de Cabo Verde (AECV), o maior desafio da instituição será aumentar o número de efetivos, visto que os integrantes “reduziram consideravelmente” devido à pandemia da covid-19.
Na cerimónia de tomada de posse da nova equipa diretiva, Leonilde Lima, avançou que, com a pandemia, houve redução dos escuteiros e isto deve-se ao facto de todas as suas atividades serem realizadas ao ar livre.
“A pandemia afectou todas as organizações e nós deixamos de organizar actividades ao ar livre, o que levou à redução do número de participantes, embora tenhamos realizado algumas actividades on-line”, precisou.
Contudo, nem tudo foi negativo. Para esta responsável, a pandemia trouxe também a oportunidade de criar outras alternativas para dinamizar a associação, com a realização do escutismo virtual, acrescentando, por outro lado, que serviu para fazer uma reflexão sobre os reais desafios da organização.
“Hoje estamos mais fortes porque durante a pandemia preparamos as eleições e, com consenso geral, foi apresentada uma única equipa, que já tem os caminhos a trilhar bem definidos”, garantiu.
Um outro desafio da organização, apontado por Leonilde Lima, é a execução de um novo programa educativo, tendo em conta os problemas que os jovens cabo-verdianos estão a enfrentar.
Defendeu ainda que a AECV apresenta programas e atividades muitos atrativos para os jovens, mas que há a necessidade de se adaptar aos desafios e às vontades da juventude.
“Os desafios mudam, não conseguimos controlar as variáveis, temos que nos adaptar às situações que acontecem, por isso para atrair mais jovens temos que fazer sempre a revisão do programa de atividades”, explicou a nova comissária geral da Associação dos Escuteiros de Cabo Verde.
Este organismo foi fundado em 1973.
C/ Inforpress