À medida que uma parte da Europa se vacina contra a COVID-19, a outra insurge-se contra as medidas de combate à Pandemia. O Passaporte Sanitário é uma das mais controversas e levam dezenas de milhares de pessoas às ruas de várias capitas europeias.
Na França, o ministro do Interior, Gérald Darmanin – de acordo com o portal pt.euronews.com -, condenou “os comportamentos violentos, que visaram alguns polícias e jornalistas”, mencionando que nove pessoas foram detidas em Paris (a Cidade-Capital).
Ao longo da noite de sábado, o Senado aprovou o Projecto de Lei, mas com condições: o Passaporte só será aplicado, a partir de 15 de Setembro, em sítios públicos onde se verifiquem mais de 50 pessoas, e enquanto durar o Estado de Emergência, até 31 de Outubro.
Com a aplicação das medidas, em breve, a entrada em sítios públicos, como restaurantes, vai estar condicionada e todos os profissionais de Saúde terão de ser vacinados.
Desta forma, o Governo francês tenta fazer face ao crescente número de contágios do novo Coronavírus no País, mas, para muitos, as restrições vão levar a uma segregação e privação da liberdade de movimentos da população.
Também em Roma e noutras cidades italianas, milhares de pessoas protestaram contra o chamado “Passe Verde”, com a entrada em vigor agendada para 6 de Agosto.
O Documento vai condicionar o acesso a locais como ginásios, museus, cinemas e ao interior de restaurantes.
Tal como em França, o Governo defende a aplicação da medida, para evitar novos confinamentos.
No entanto, os opositores à medida alegam que “é contra a Constituição” e “será julgada pelo Tribunal Constitucional, que pode vir a aboli-la nos próximos meses”.
O mesmo Movimento foi verificado nos Países Baixos, onde manifestantes contra as medidas sanitárias exigiram “Liberdade”.