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Política

PAICV e MpD recusam-se a comentar a prisão de Amadeu Oliveira

O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) e o Movimento para Democracia (MpD) preferem não manifestar a sua opinião sobre o caso Amadeu Oliveira, alegando, respetivamente, que o “Estado de Direito deverá prevalecer” e que caso está sob alçada da justiça.

As manifestações do PAICV foram proferidas pelo líder parlamentar, João Baptista Pereira, depois de um encontro com o conselho de administração do Instituto Nacional de Estatística (INE), na Cidade da Praia, no âmbito da preparação do debate sobre o estado da nação. Para aquele responsável partidário, o caso já está nas mãos do órgão competente.

“Nós aqui não podemos fazer qualquer consideração. A questão está na alçada da justiça. O parlamento enquanto órgão da soberania também não pode pronunciar-se, não pode comentar as decisões que são tomadas pelos tribunais que são outro órgão de soberania”, disse o líder parlamentar do PAICV.

Adiantou ainda que se deve acatar e respeitar a decisão e aguardar o desfecho do processo na convicção de que o Estado de Direito vai prevalecer, que o quadro legal será escrupulosamente respeitado, assim como também os direitos do arguido acautelados.

“É isso que nós podemos dizer, não comentar aquilo que é da Justiça, que deve ficar reservado a Justiça”, sublinhou.

Por sua vez, o MpD, através da sua secretária geral (SG), Filomena Delgado, escusou-se a pronunciar-se sobre o assunto, alegando que o caso está sob a alçada da justiça.

“O MpD não se pronuncia sobre a decisão do juíz”, disse a SG deste partido, acrescentando que “o importante é que a justiça funciona”.

“Neste momento, temos que deixar que a justiça faça o seu trabalho”, concluiu Filomena Delgado.

O advogado Amadeu Oliveira. Que é também deputado da UCID, está indiciado a um crime de ofensa a pessoa coletiva e dois de atentado contra o Estado de Direito.

Neste momento, Amadeu Oliveira está sob prisão preventiva. O advogado foi detido no domingo, 18, no Aeroporto Internacional Cesária Évora, pela Polícia Nacional (PN) em cumprimento de um Mandado de Detenção emitido pela Procuradoria do Círculo de Barlavento.

C/ Inforpress

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