A Cimeira das 20 maiores Economias do Mundo terminou com um Acordo para a Tributação das grandes multinacionais e com avisos de que a Crise, provocada pela Pandemia de COVID-19 ainda persiste.
Nesta Reunião de dois dias, em Veneza (na Itália) – avança pt.euronews.com -, o G-20 concordou com a proposta da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), de se tentar travar a fuga aos impostos pelas grandes empresas ou mesmo o desvio dos lucros das gigantes tecnológicas para paraísos fiscais.
O Acordo abrange, para já, 130 países e jurisdições, mas a OCDE confia que até Outubro haverá mais países a ratificá-lo.
Na qualidade de presidente do G20, o ministro da Economia e Finanças de Itália, Daniele Franco, considerou este Acordo “importante”, porque “vai contribuir para estabilizar o Sistema Fiscal Internacional, nos próximos anos”.
“Vai ainda garantir maior Segurança Fiscal e parar com a competição de impostos para atrair as empresas”, acrescentou.
Auxílio aos Mais Pobres
O Grupo das Economias Mais Fortes do Globo debateu, ainda, o apoio financeiro aos Países mais vulneráveis, nomeadamente, os africanos, e, na Declaração Final apelaram à contribuição de todos os Países com capacidade para tal e a esforços para a reestruturação da dívida desses Países Mais Pobres.
Pela primeira vez, o G-20 falou, também, do preço do Carbono como uma ferramenta de Combate ao Aquecimento Global.
Nas proximidades do local da Cimeira, como é hábito, decorreram protestos contra o G-20.
Desta feita, quase dois mil activistas pela Justiça Social e combate às Alterações Climáticas protagonizaram confrontos com as Forças Policiais Italianas.