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Sociedade

Comunidade LGBTI+ clama por mais inclusão e direitos iguais ao ministro da Família e Inclusão Social

Direitos iguais e uma sociedade mais inclusiva é o desejo da comunidade LGBTI+ que hoje (09) participa de um encontro, na cidade da Praia, com o ministro da Família e Inclusão Social, Fernando Elísio Freire.

O Palácio do Governo é o palco do encontro, hoje às 15 horas, entre o ministro da Família, ONG’s e as associações que atuam na área de igualdade e equidade de género. Entre as quais a Associação LGBTI+ da Praia e o Instituto Cabo-verdiano para Igualdade de Género (ICIEG). A reunião visa apresentação pública das políticas e medidas do Governo para o sector.

A presidente da Associação LGBTI da Praia, Sandra Tavares, em representação da comunidade, leva ao ministro propostas como a alteração das leis vigentes para “maior inclusão” e a criação de uma lei “anti-homofobia para acabar com os ataques homofóbicos que a comunidade ainda é sujeita”.

Conforme a líder associativa, a comunidade LGBTI+ quer que sejam levados para a discussão no Parlamento direitos como o casamento, a saúde, a educação e o emprego. 

“Acho justo ter uma sociedade mais inclusiva, pois não queremos mais ficar de fora”, alerta Sandra Tavares.

Já o Instituto Cabo-verdiano para Igualdade de Género (ICIEG) advoga que concertação é a melhor forma de impactar a sociedade cabo-verdiana com vista à meta que é ser uma sociedade tolerante, em termos da cultura de igualdade e, cada vez mais igualitária.

Segundo a presidente da ICIEG, Rosana Almeida, há passos que estão a ser dados, como a introdução da igualdade de género nas escolas, a transversalização de género na formação profissional, a lei VBG que está a ser avaliada.

Porém, a administradora alerta para a necessidade de haver uma “sintonia a todos os níveis” para que as políticas públicas tenham o impacto almejado.

Assim como a Associação LGBTI+, o ICIEG apresentará as suas propostas ao ministro da Família e Inclusão Social, desde logo a regulamentação do sector informal da economia, a transversalização no sector do turismo, assunção plena da paridade nos partidos políticos e das organizações da sociedade civil. Ou seja, questões que fazem parte do Plano Nacional para a Igualdade de Género para uma sociedade “cada vez mais igualitária”.

C/RCV

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