De visita a Cabo Verde, o presidente da República da Guiné-Bissau considerou, hoje, que Cabo Verde e Guiné-Bissau, enquanto países irmãos, devem ter visitas frequentes dos chefes de Estado e seus dirigentes e “lamentou o silêncio de muitos anos”.
As declarações de Umaro Sissoko Embaló foram feitas à sua chegada ao Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na Cidade da Praia, onde garantiu que este facto “não pode ser considerado uma vergonha”, mas que os dois países devem trocar visitas sempre que necessário.
Sissoko Embaló fez questão de falar à imprensa no crioulo de Bissau, de forma a deixar claro que os dois chefes de Estado se entendem no crioulo, tanto num como em outro país, disse que em ambos os países existem fortes ligações familiares.
Aquele Chefe de Estado aproveitou para agradecer o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, pela iniciativa, de conjuntamente, os dois presidentes retomarem as relações de amizade “entre os dois estados e povos irmãos”.
“Sinto-me em casa. Encontro-me num país no qual tenho laços. Espero que desta visita haja muita troca de relacionamento e que haja bons resultados”, perspetiva.
Em sua primeira visita oficial a Cabo Verde, durante quatro dias, Sissoko Embaló tem agendado encontro com Jorge Carlos Fonseca, recebe uma visita de cortesia do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, deslocar-se-á à Cidade Velha enquanto Património Mundial da Humanidade pela Unesco, e a uma série de instituições nas ilhas de Santiago e São Vicente.
De acordo com alguns observadores, esta visita acontece, em um momento de “forte reforço das relações” entre os dois países e, também, antes da cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), prevista para os dias 16 e 17 deste mês, em Luanda, Angola.
C/ Inforpress
