A diretora da Agricultura e Proteção Vegetal assegura que está tudo pronto para a presente campanha agrícola e avança que, este ano, as previsões apontam para chuvas irregulares e as primeiras precipitações poderão ocorrer nos finais deste mês.
A campanha fitossanitária, ou seja, a campanha de combate às pragas e aumento da produtividade agrícola é a principal preocupação do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA). Contudo, diretora admite que os serviços estão prontos para dar combate a possíveis pragas.
“Estamos a contar com o gafanhoto, como é normal no país, e também com a lagarta do cartucho e o melhor combate para esta praga, em especifica, é o inimigo natural trichograma, que durante esses anos vem sendo adquiridos do Brasil. Estamos a nos preparar também para o bicho preto, uma praga que aparece em caso de muita chuva”, explica a diretora.
Maria João do Rosário adianta ainda que já foram enviados, para as delegações, os materiais de campanha como os pesticidas, os aparelhos para tratamento e os técnicos já receberam formação.
Este ano, avança a mesma fonte, o MAA não vai disponibilizar sementes aos agricultores.
“No ano passado tivemos alguma produção de feijões e milho. Então, neste ano, não vamos disponibilizar sementes de culturas fluviais para os agricultores, porque não tem necessidade”, adianta.
Maria João do Rosário revela que a previsão pluviométrica da sub-região africana, para este ano, aponta para chuvas deficitárias e anormal.
“Mas não se descarta eventos extremos. Podemos sim ter muita chuva em pouco período, como aconteceu no ano passado. Mas a previsão é que as chuvas comecem um pouco mais cedo, finais de julho”, diz.
A diretora da Agricultura e Proteção Vegetal apela ainda aos agricultores para optarem pelas melhores sementes.
“Considerando que as chuvas são irregulares deverão sempre tentar cultivar as sementes precoces e as mais adaptáveis, pois nós temos vindo a reparar que nos últimos anos, tem agricultores que estão a utilizar grãos como sementes. São os grãos mesmo para alimentação e não para sementeira”, elucida.
Além disso, Maria João do Rosário pede aos homens do campo a evitarem a prática de queimadas e a colaborarem na campanha fitossanitária e combate às pragas.
C/ RCV