O Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde (IBNCV) conta, a partir de agora, com uma nova curadora. Matilde Santos promete que tudo fará para impulsionar uma nova dinâmica na IBNCV e materializar os projectos em curso, com destaque para a implementação das bibliotecas digital e móvel.
Matilde Santos é a nova curadora da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, empossada pelo ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, no começo de Julho, coincidindo com o Dia Mundial das Bibliotecas.
Doutora em Altos Estudos da História Moderna, Matilde Santos promete “um novo ciclo” da Biblioteca Nacional, e “mudança de paradigma, assente na implementação de uma nova dinâmica, ousada e desafiadora” para a Casa dos Livros, baseada na cidade da Praia – A Capital de Cabo Verde.
“As expectativas são altas, no que se refere à visão do futuro, nomeadamente, a multiplicação de formas de acesso à Biblioteca Nacional de Cabo Verde, actualmente disponível, mormente a digitalização do acervo e a produção bibliográfica Nacional em suporte digital, através de um portal inter-activo, que se encontra em construção”, anunciou, na cerimónia de tomada de posse, citada pela Inforpress.
A nova curadora promete, também, dar continuidade a uma série de actividades, para atrair um maior número de leitores para a Biblioteca Nacional, assim como, trazer novidades, sem “fugir” da missão e principais atribuições da Instituição.
“Queremos aproximar as distintas instituições de Ensino à Biblioteca Nacional, desde o Pré-Escolar ao Nível Superior, através de acções que estimulem hábitos de leitura, apostando no suporte impresso como no digital, dar a conhecer o espólio existente e ampliar o universo de cooperação e parcerias, com o intuito de reconhecer o acervo existente”, perspectiva. Do rol dos propósitos, Santos avança que, enquanto curadora, trabalhará para reforçar a aproximação dos leitores da Biblioteca Nacional, estabelecer parcerias com universidades e instituições de Ensino Superior – nacionais e internacionais -, com o fito de passarem a receber as monografias sobre Cabo Verde.
Santos anuncia, também, o seu empenho na melhoria dos serviços da Biblioteca Nacional, com enfoque na sua qualidade, identificando e trazendo “as distintas obras de Literatura” cabo-verdiana, que se encontram disseminadas, tanto no País como na Diáspora.
C/Inforpress