O Diretor sanitário para a Região de Santiago Norte, João Batista Semedo, disse que o atraso da vacinação naquela parte da ilha pode estar ligado à falta de equipa. Entretanto, assegurou, as pessoas querem ser vacinadas.
“De grosso modo as pessoas estão disponíveis para vacinar, o que não tínhamos percebido é que temos uma equipa muito reduzida para disponibilizar e garantir o acesso às vacinas. Já foi identificada esta falha e vai ser reposta o mais rápido possível para podermos avançar nos próximos 15 dias”, justificou, em declarações à RCV.
Para contornar estas falhas, Batista afirma que vão “triplicar o números de equipas” e paralelamente a esta estratégia, apostar em postos fixos assim como descentralizar os chamados postos avançados para a próxima comunidade.
Pretende-se, desta forma, chegar a taxa de 40% da média da região antes da chegada das chuvas.
Para atingir esse desiderato, estarão envolvidas entidades e autoridades locais para ajudar na questão de sensibilização e mobilização das pessoas.
Vale salientar que, segundo o Diretor Nacional da Saúde, Jorge Barreto, a média de pessoas vacinadas na região de Santiago Norte situa-se entre 6 a 10%, com exceção do município de São Lourenço dos Órgãos onde a taxa ronda os 20%.
C/RCV