Dez milhões de euros é o valor global que os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) disponibilizarão para viabilizar o destacamento da Força-Conjunta Regional para apoiar Moçambique na luta contra o Terrorismo.
No final da Reunião Virtual de segunda-feira, 28 – escreve o portal pt.euronews.com -, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, adiantou que fonte de financiamento da Força Conjunta será primeiro o Fundo de Contingência e as contribuições dos Estados-Membros, que vão participar com efectivos, que, também, têm uma contribuição de sete milhões de dólares a ser repartida pelos Estados-Membros.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da SADC (constituída por: África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Malavi, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué), definiram, também, que até 9 de Julho do presente ano, todos os países que integram a Organização deverão remeter as suas contribuições.
De acordo com o estipulado na última Reunião de Chefes de Estado e de Governo da SADC, os países da Região deverão apoiar a luta contra o Terrorismo em Cabo Delgado, de duas formas.
A primeira, que ficou definida esta segunda-feira, que é a modalidade orçamental; e a segunda, que vai ser definida na Reunião que acontece de 30 de Junho (esta quarta-feira) a 2 de Julho.
Na Reunião que começa amanhã, será definida a capacidade militar ou meios que cada um dos Países da Região deverá enviar para Moçambique.
Cabo Delgado, a Província no Norte de Moçambique, onde avançam mega-projetos para a extracção de Gás Natural, vê-se a braços com ataques de grupos armados, classificados como uma ameaça terrorista, desde Outubro de 2017.
Os ataques já provocaram a morte de centenas de pessoas. As autoridades moçambicanas contabilizam, também, mais de cem mil afectados pela violência armada na Província daquele País Lusófono da África Oriental, banhada pelo Oceano Índico.